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Tarifa zero:
política social ou modismo?

Por Diretor-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, vice-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo e da Associação Nacional de Transportes Públicos.

Em um ano eleitoral, quando alguns candidatos ao cargo de prefeito não medem esforços para prometer o que, depois, não poderá ser cumprido, a proposta de tarifa zero merece atenção.

A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) produziu um relatório técnico, intitulado Tarifa zero nas cidades do Brasil, disponibilizando dados, informações e análises referentes à adoção dessa medida no transporte público das cidades brasileiras, um movimento que se iniciou na década de 1990 e que foi adotado na cidade de Conchas, no interior do estado de São Paulo, em 1992. 

Atualmente, existem 124 cidades brasileiras operando suas frotas de ônibus sem o pagamento de tarifas, sendo que 106 cidades (85%) praticam a tarifa zero de forma plena — ou seja, em todos os dias da semana e em todas as linhas de ônibus do município.

Vale ressaltar que 89 cidades (72% do total) adotaram essa política nos últimos quatro anos, depois do período da pandemia, e que, na maior parte dos casos, são municípios pequenos, com população total inferior a 50 mil habitantes (63%), que conseguem um espaço orçamentário para financiar a totalidade da prestação do serviço de transporte coletivo. 

JOÃO GOUVEIA

Presidente do Rio Ônibus

Transporte Público: a solução para um trânsito seguro e sustentável

O Dia Mundial Sem Carro reforça a necessidade urgente de repensarmos nossa mobilidade urbana. Todos os dias, milhões de pessoas se deslocam pela cidade utilizando carros particulares, trazendo impactos significativos nos engarrafamentos, poluição e, infelizmente, contribuindo para um aumento alarmante no número de acidentes de trânsito. A locomoção por meio do transporte público surge como uma alternativa não apenas viável, mas essencial para um futuro mais seguro, eficiente e sustentável.

Um único ônibus pode substituir até 40 carros de passeio e transportar 70 pessoas, segundo dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Isso significa menos veículos nas ruas, menor emissão de gases poluentes e um fluxo de trânsito mais organizado. Quando pensamos no impacto ambiental, essa substituição se torna ainda mais relevante. Veículos movidos a diesel, como muitos carros, são grandes responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, enquanto os ônibus, especialmente aqueles com motor Euro 6, de última geração em termos de tecnologias de baixa emissão, que são significativamente mais eficientes e menos poluentes.

SUCESSO NAS REDES

Podcast Rio Ônibus é apresentado no Colégio de Comunicação da NTU e considerado case de sucesso

Programa foi apontado como um exemplo de modernização e aproximação com os passageiros pelo presidente-executivo da entidade, Francisco Christovam

COM PAULO VALENTE
Porta Voz do Rio Ônibus

PODCAST RIO ÔNIBUS

Iniciativas e desafios no combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

O combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é um tema fundamental que precisa ser abordado. Por isso, no episódio de hoje, vamos discutir as iniciativas, os desafios e o impacto das ações que visam proteger nossos jovens, especialmente no setor de transporte. Para isso, vamos receber André Zanola, diretor do SEST-SENAT, uma instituição que tem desempenhado um papel crucial na conscientização e na promoção de políticas públicas voltadas para esse tema tão sensível.

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