Como os combustíveis e lubrificantes são o segundo maior custo do transporte coletivo urbano por ônibus, respondendo por 33,7% do custo total da produção dos serviços, o impacto médio nas tarifas deve ser de 22,9%, somente para cobrir a variação de preços ocorrida neste ano, ou, de 36%, se considerarmos os aumentos verificados nos últimos 12 meses.
Na maioria das cidades, o reajuste da mão de obra ocorreu no mês de maio e as negociações sindicais, certamente, provocarão uma forte pressão na correção dos salários, apenas para cobrir a inflação. Assim, podemos considerar mais 5% a 7% de impacto nas tarifas, já que a mão de obra responde por 42,4% do custo total dos serviços.