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Grupo prioritário, rodoviários seguem sem vacina

Sem previsão, profissionais do serviço essencial aguardam imunização contra vírus da Covid-19

 

O Governo Federal prometeu em dezembro, mas até agora os rodoviários brasileiros estão sem vacina contra a Covid-19. No Rio de Janeiro, os 21.500 trabalhadores do setor, que não deixaram de atender a população durante a pandemia, aguardam sem perspectiva a imunização. Movimentos no ABC, em São Paulo, Salvador e Fortaleza também se reuniram esta semana para exigir providências do Ministério e das secretarias de Saúde.

 

Diariamente, no Rio de Janeiro, um motorista de ônibus percorre em média 120 km e tem contato com aproximadamente 200 pessoas durante o exercício da função. Desde o ano passado, o Rio Ônibus se manifesta no sentido de acelerar o atendimento aos profissionais, que atuam na linha de frente do transporte público por ônibus na cidade.

 

– O transporte público é um serviço essencial muito exigido pela sociedade e pela classe política. É necessário que haja a devida consideração também para com os heróis do transporte, que se mantiveram em atividade inclusive nos períodos de maior incidência da doença e de recomendação de isolamento social, como acontece novamente. São pais e mães de família, que merecem reconhecimento e direito à imunização no primeiro momento – explica o porta-voz do Rio Ônibus, Paulo Valente.

 

Além da falta de previsão na vacinação dos rodoviários, o Governo Federal vetou repasse de auxílio financeiro aos transportes públicos em todo o Brasil. Esta postura potencializa a dificuldade econômica e operacional das empresas, que já amargavam prejuízos desde antes da pandemia. A falta de atenção do Poder Público gera graves prejuízos ao setor e prejudica ainda mais os profissionais, gerando atrasos no pagamento de salários, demissões e corte de benefícios.

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