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Ônibus estão em recuperação judicial há três anos

Empresas cariocas buscam recurso para evitar extinção de linhas e aumento de demissões

 

Recuperação judicial é uma realidade para o setor de ônibus desde 2019. A situação pela qual passa a SuperVia é a mesma enfrentada atualmente por cinco empresas de transportes coletivo rodoviário na cidade do Rio de Janeiro: Real, Expresso Pégaso, VG, Palmares e Paranapuan. Outras empresas cariocas já se preparam também para aderir ao programa, em busca de não fecharem as portas.

De acordo com o Rio Ônibus, a partir destas possíveis adesões, 50% do setor estará enquadrado no regime, que visa a reorganização econômica, administrativa e financeira, feita com a intermediação da Justiça, para evitar falência.

O recurso tem se mostrado a última possibilidade para manutenção de linhas de ônibus e preservação de milhares empregos. Desde 2015, 16 empresas foram obrigadas a encerrar suas atividades por carência de auxílio do Poder Público, que tem fechado os olhos para a realidade de colapso em que se encontra o transporte coletivo rodoviário na capital fluminense. Neste período, 21 mil rodoviários foram dispensados. Só nos 14 meses de pandemia, duas empresas fecharam e sete mil colaboradores ficaram sem trabalho.

– A população é a maior prejudicada pelo descaso do poder concedente. Transporte é um serviço público, e precisa da participação dos governos para se manter de pé. O Rio de Janeiro é uma das poucas capitais brasileiras ainda desassistidas economicamente pelo Município, por isso a aceleração da degradação do sistema. Sem ajuda e sem passageiros pagantes é inevitável que outras empresas desapareçam e mais regiões sejam afetadas pela falta de transporte regular – revela Paulo Valente, porta-voz do Rio Ônibus.

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