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Dia Internacional da Mulher: conheça Adelle, motorista da Expresso Recreio

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a Expresso Recreio distribuiu 7 mil presilhas de cabelo para todas as passageiras que embarcaram nas 11 linhas que a empresa opera no Rio de Janeiro.

Na linha 2335 (Castelo x Santa Cruz), os brindes nas cores verde, rosa, azul e amarelo foram distribuídos pela motorista Adelle de Oliveira Costa, cuja história é um exemplo da presença feminina no setor de transportes.

Tudo começou há 10 anos, quando a recém-formada no curso de soldadora pegou o diploma saiu em busca de trabalho na área. A falta de experiência prévia no currículo pesou e Adelle encontrou dificuldades.

Foto: Rio Ônibus

Como precisava garantir o sustento de filho Victor, então com nove anos, viu uma oportunidade no transporte de passageiros. Já habilitada para conduzir carro e moto, fez o teste para a categoria D, que permite dirigir ônibus. Com a nova carteira de habilitação em mãos, conseguiu a tão desejada vaga de motorista, na Expresso Pégaso.

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, ela se lembrou do seu primeiro dia transportando passageiros. “Saí da garagem em um microônibus e com uma grande responsabilidade. Estava bem nervosa, apesar de ter feito todos os treinamentos e ter o suporte da empresa. Coloquei na cabeça que eu merecia estar ali e deu tudo certo. Fiz um bom trabalho”, recorda Adelle, que chegou a trabalhar em outras duas empresas: Expresso Mangaratiba e Algarve.

Em uma década ao volante de ônibus pelas ruas do Rio, a motorista afirma que muita coisa mudou para melhor. Ela acredita que hoje a mulher tem mais espaço e voz, mas que a sociedade ainda precisa evoluir, combatendo o machismo, a desigualdade e a violência de gênero.

“Graças ao espaço conquistado pela mulher, ela passou a ser mais ouvida e as denúncias [contra violência e discriminação] tiveram mais efeito. Por onde passei, sempre tive respeito por todos os meus colegas. Mas, infelizmente, ainda ouço mensagens machistas tanto de homem quanto de mulher. O mais importante é nunca abaixar a cabeça, senão você perde para o preconceito”, diz Adelle.

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